O valor da cesta básica em Maceió apresentou uma queda de 0,47% no mês de junho, em relação a maio. O levantamento está dentro da pesquisa do Índice de Preço ao Consumidor (IPC), divulgada nesta sexta-feira (08) pela Secretaria do Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande). A pesquisa revelou também que a cesta básica comprometeu 38,35% do salário mínimo do consumidor apresentando um decréscimo de 0,18 pontos percentuais em comparação com o mês anterior, levando o maceioense a gastar R$ 208,99 com a alimentação.
A cesta básica é composta por 12 itens considerados essenciais para a mesa do brasileiro, podendo variar dependendo da região, e da sua finalidade. A pesquisa aponta uma diminuição significativa na carne (-0,75%), devido à maior oferta no mercado interno, e no óleo de soja (-0,33%), diminuição relacionada à safra de grãos.
Já o tomate se destacou como maior aumento (10,61%), pela menor oferta do produto devido a problemas causados pelo frio, chuva e geadas em várias regiões produtoras no Sul, Sudeste e Centro Oeste do país. A maioria dos outros ingredientes da Cesta apresentaram seus preços estáveis, como explica o gerente da pesquisa do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), Gilvan Sinésio: “As estabilidades podem ser explicadas devido à safra, no caso de café, banana e arroz. Quanto ao açúcar, a estabilidade se deve à liberação de estoque e também ao fato de que em algumas regiões produtoras a safra não sofre interrupção durante o ano”.
IPC
O Índice de Preço ao Consumidor apresentou uma variação de 0,07% em junho. Os Grupos Fumo e Bebidas (1,12%), Saúde (0,78%) e Despesas Pessoais (0,35%) foram os principais responsáveis pela inflação deste mês.
Em Fumo e Bebidas, os produtos água mineral (3,23%), cerveja (4,54%) e refrigerantes (1,91%) foram os responsáveis pelo aumento. Já em Despesas Pessoais, o destaque vai para lavanderia (1,62%) e cinema (6,57%). No grupo Saúde, subiram consideravelmente as análises laboratoriais (2,59%) e a consulta médica (6,77%).
O grupo que mais contribuiu para a queda foi a Alimentação, que em maio teve inflação de 0,40% e neste mês, caiu para 0,04%. Os Grupos de Transportes e Educação também tiveram participação significativa, sendo o primeiro influenciado pela baixa no preço do combustível, e o segundo por uma diminuição em livros didáticos.
Fonte: Ascom Seplande